O “Tomador de Conta” é um personagem acomodado em sua posição, ditador de seu domínio (geralmente ínfimo), muito mais preocupado em colocar obstáculos e burocratizar processos do que em ajudar pessoas a concretizar algo. Essa postura dá ao “Tomador de Conta” uma sensação de segurança e estabilidade, porém prejudica aqueles que dependem dele.
Sabe quando você vai a uma farmácia por um medicamento e o atendente só diz que não tem? É “Tomador de Conta”! Agora, quando o profissional se preocupa, entende seu problema e fala do estoque noutras unidades, este é colaborador!
Ou ainda, aquele colega de quem você precisa, mas ele só coloca formas sobre como não fazer, então acaba não ajudando muito. Na verdade atua como obstáculo. Num cenário em que mostra caminhos, alternativas, há de fato cooperação.
Faça uma autocrítica, pense se você tem mais tomado conta ou colaborado de verdade. Se sente que pode ajudar mais, procure ter empatia, entender o problema e assim poder disponibilizar meios para que objetivos sejam alcançados e não apenas atuar como guardião de algo. No final do dia, quem colabora de verdade também é um “Tomador de Conta”, mas prioriza tomar conta das relações.
Na imagem, temos a obra Saltimbanco, de Picasso. De braços cruzados e olhar alheio, transmite isolamento, assim como nosso “Tomador de Conta”.